Hoje faremos uma breve reflexão sobre o cristianismo atual em nosso país à luz da Reforma Protestante, do século 16.
Na medida em que comparamos a situação da igreja e da sociedade nos dias que antecederam a Reforma com a igreja de hoje, uma situação logo vem à tona: a incrível
falta de conhecimento sobre a pessoa de Cristo.
Nos dias atuais, não obstante todo aparato literário que há, com diversas boas traduções da Bíblia e excelentes livros de teologia, a igreja e a sociedade continuam ignorantes – como nos dias antes de Reforma – sobre a pessoa de Cristo, sua obra redentora, seus atributos e sua glória.
O que temos hoje, de modo geral, é uma multidão que é atraída às igrejas, na busca de benefício meramente terrenos, por líderes carismáticos e de intenção duvidosa, após uma intensa campanha de marketing. Ou seja, campanhas e mais campanhas são feitas massivamente, na busca de pessoas que, atiçadas por sua cobiça, através da habilidade desses líderes “cristãos”, se aventuram em fogueiras santas, objetos ungidos, e por aí vai.
E não estamos aqui negando que Deus possa fazer milagres ou que possa dar o que lhe é pedido. A questão é outra, pois existe um problema muitíssimo maior do que qualquer necessidade terrena, que é o pecado e suas consequências eternas. E tal problema, infelizmente, muitas vezes é tangenciado por esses movimentos ditos evangélicos.
Neste sentido, urge uma reforma, que precisa começar dentro da igreja atual, a fim de que as pessoas de fato conheçam Cristo como Salvador, aquele que perdoa os pecados, aquele que as torna justas diante de Deus, que é absolutamente santo. Assim, a obra da cruz de Cristo é um acontecimento único, que veio para remover a culpa eterna, na vida dos que creem.
Por fim, cabe dizer que Deus fez muitas reformas ao longo das eras, desde o AT até os dias de hoje. Isso para preservar seu Nome conhecido e seus ensinamentos
íntegros, para que o pecador, ciente de sua depravação diante de Deus, seja salvo por
Cristo.
Que nosso coração seja despertado, como aconteceu com os reformadores, às
verdades eternas das Escrituras Sagradas.
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